segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Poema perdido na rede

Todos os dias tiro 1/2 hora do meu dia para navegar na rede e tentar ler alguma coisa bacana. Hoje me deparei com este poema e achei que valeria a pena compartilhar.

Que tristeza, o cotidiano foi esquecido no meio da festa. Ninguém se lembra dele,agora que todos estão absortos e trôpegosao redor das luzinhas coloridas,balas de goma cósmicas.quem se lembra de uma nuvem de Abril, ou de uma segunda semana de Junho,ou do primeiro dia de Março?Pobre cotidiano, dormindo com seus trapinhos na curva da escada,bem ali, perto do cartão de ponto.Folhas húmidas de outdoors já perderam toda a sua intenção; que saudade do cafezinho vagabundo no copo de plástico.Do arroz segunda-feira, do cigarro na troca de turno,das pestanas lentas do dia-a-diano meio de toda esta festa.hoje alguém está sentindo faltadas catracas, dos botecos e das moedas soltas nos bolsos. Alguém está pensando no pátio vazio,nos cadeados e nas pedrinhas brincando no chão.Sem fitas douradas e vermelhas, sem cerejas apenas a saudade que jamais se admite:ah, como que queria abraçar o cotidiano novamente.

poema de Vanessa Beatriz Bortulucce

JP - "Dia 6 de Janeiro ainda não é cotidiano. O tal do cotidiano começa só lá pelo dia 20"
Bom é assim que eu vejo.
Por exemplo: Você foi ontem na academia fazer a matricula? Você começou a tal dieta? Você ligou para as pessoas que te magoaram em 2008 e disse (EU TE PERDOO ou ME PERDOE).
Se você ainda não fez nada disso... Você ainda está em clima de festa.
Fui

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigada por ter gostado do meu poema....se quiser ler mais, será bem-vindo no meu blog
www.cafecomgibi.blogspot.com

abraços